A ARTE MILENAR!
A arte milenar de dançar vem sofrendo alterações ao longo da história. Imagens de forte impacto visual,muitas cores e fogos de artifícios,linguagem gestual,malabarismos,fanfarras,pernas-de-pau, palhaçadas, efeitos tecnológicos,e conteúdo ralo,diluído,quase nada a ser dito tem ocupado as plataformas das igrejas por todo o Brasil e o mundo.
``MUITO BARULHO POR NADA´´ vem sendo a marca registrada de boa parte dos espetáculos de “CIAS”;famosas no Brasil e no mundo,que nos últimos anos tomaram conta das programações (LITURGICAS) internacionais dos festivais de danças evangelicas.
Tal associação entre a adoração e o ballet, (somente pelas técnicas) e essa tal contemporaneidade excessiva, vazia de sentido, e unção,não passa de um desvio nessa arte de tradição milenar.
Transgressão, e síntese são as principais características dessa democrática forma de arte. Será que tem existido diferença entre dançar para Deus e dançar para o mundo? Se foi feito com verdadeira apuração espiritual ,se tocou a alma,é dança para Deus!
Durante tempos nós achávamos que a dança só funcionava em palcos convencionais,uma obra fechada,de comunicação seletiva,com rebuscamentos enfim achávamos que a dança só poderiam ser realizadas secularmente.
Hoje isto tudo está superado. Existe apresentações que funcionam em lugares alternativos,e outras que não funciona,claro que há especificidades na dança evangélica muitas vezes os lugares são desprotegido,no sentido mais amplo,onde qualquer interferência pode ocorrer antes, durante e depois da apresentação pode por vezes afetar toda a sua magnificiencia inerente a dança neste estilo.
E há ainda aspectos próprios na questão de recursos que limitam a inovação da estética até aos adereços quando se tratando muitas vezes de grupos sem muito apoio de suas igrejas ou pastores.
Mas se funcionarem em espaços não convencionais também é valioso diante de Deus!!Existem alguns signos que delimitam a diferença entre a dança evangélica e a secular. A dança evangélica tem como característica o de surpreender o passante desavisado. A liberdade seria um dos seus signos, um dos seus diferenciais é o de ser uma apresentação aberto, aberto à interferência do público porque não?
Mas sem estas deficiências encontradas nas sequências coreográficas das danças seculares, onde o espectador menos educado culturalmente, fica a mercê de linguagens corporais esterilizada pelo mover da dança contemporânea onde o mesmo volta para o seu cotidiano, sem sequer ter conseguido assimilar referencias entre o fantástico e o real. Em suma essas pessoas não adquirem conhecimento amplo da obra demonstrada ali. Mas em contraste entra em cena a dança evangélica toda capacitada de sínteses,tendo tomadas curtas,girado em torno de temas adaptadas da palavra de Deus ao nível cultural do local, ou temas universais.

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