AMO ENFERMAGEM

Enfermagem é a arte de cuidar incondicionalmente, é cuidar de alguém que você nunca viu na vida, mas mesmo assim, ajudar e fazer o melhor por ela. Não se pode fazer isso apenas por dinheiro...Isso se faz por e com amor!

domingo, 16 de janeiro de 2011

O MÉTODO

Com a chegada do Teatro de Arte de Moscou sob a supervisão direta de Konstantin Stanislavsky, este novo método de interpretação espalhou-se pelo mundo. Uma boa parte dele permaneceu igual a como ele ensinava. Outra foi abandonada, modificada ou ampliada para suprir necessidades de uma sociedade em mudança. Mas, basicamente seu sistema tem sobrevivido intacto a quase todos os abusos feitos. Até sua ênfase na realidade, na beleza da natureza, na dignidade da vida foram criticadas como vulgaridades simplesmente porque a verdade foi levada ao palco. Houve cultos professores universitários de teatro que rejeitaram seus ensinamentos: instrutores, professores de teatro e outros que deturparam e deformaram seus significados para satisfazer suas próprias vontades. Atores também têm rejeitado Stanislavsky ao aderir a uma forma exagerada de interpretação. Mas a verdade é uma adversária terrível porque a natureza está do seu lado. Muitos atores negam que suas representações sejam exageradas porque tentam evitar seu método. No entanto, não percebem que o esforço para ser eficiente ou agradar facilmente, leva a um comportamento errado no palco. Isto é só um outro exemplo da necessidade de autoconsciência.Com esta consciência, o ator percebe que o exagero e a grandiosidade são, na maioria dos casos, erros.Como nós aprendemos com a experiência (e através do processo de eliminação), o próximo problema que temos pela frente é exatamente o oposto, não deixando de ser outro tipo de exagero: representar de forma atenuada, minimizando a realidade.Os atores do Método também se tornam vítimas deste defeito durante treinamento. Exagerar qualquer coisa no palco tornou-se um pecado tão sério para os seguidores do Método que muitas vezes somos obrigados a "nos contentar em ser natural" ao invés de dar vazão às expressões, mesmo que elas estejam totalmente em harmonia com a realidade da situação. Isto é tão errado quanto exagerar.Portanto, uma fala lida com naturalidade e simplicidade, está mais de acordo com a realidade do que o risco de forçar uma emoção que pode soar falso. Os méritos da verdade devem ser nossa meta. Nem mais, nem menos.A forma de representar que acabamos de discutir é chamada atuação exagerada, mas este termo é contraditório em virtude da definição da representação para o ator moderno. Representar é alcançar a realidade no palco, exagerar seria negá-la. Representar de modo exagerado inclui a utilização de gestos e expressões vocais convencionais. Se a vida interior do personagem está ausente, o ator acabará recorrendo a tais clichês. O problema de exagerar é que o ator pode facilmente convencer-se de que está "vivendo mesmo" o seu personagem.Quando um ator prepara seu papel corretamente, ele transforma-se naquele personagem no palco. Claro que não deve deixar de ser ele mesmo, mas também é necessário que deixe de ser como é para seus amigos e família.Todo o seu êxito na realização plena da sua caracterização reside na sua confiança, na realidade da sua própria expressão pessoal individual em oposição aos tipos de expressões clichês. O ator que conta com os dons naturais e com sua própria individualidade é um artista criativo. Aquele que não for treinado a usar sua expressão individual e não conseguir utilizar a si mesmo para ser o personagem que está interpretando, está preso e limitado ao convencionalismo. A sua voz raramente recorrerá a tons e modulações, ele vai sacudir os punhos, bater na testa, mover os olhos de forma falsa, apertar os dentes, fazer caretas, esbravejar, colocar a mão no coração, e recitar sem emoção.Imitar este estilo convencional de representação que, infelizmente tornou-se quase uma tradição, é ridículo. É certo que existem atores que freqüentemente exageram com perfeita habilidade. E estes mesmos são os que sempre exclamam que os momentos primorosos de pura criação e satisfação artística no teatro vieram daquelas raras vezes que se sentiram "inspirados" no papel e pareciam "viver" o personagem.Seria muito mais gratificante para os seus espíritos criativos como artistas se eles pudessem treinar seus mecanismos para criar estes impulsos sempre!O melhor que um ator pode aprender com uma representação pouco inspirada é a certeza que, quando ocorrem momentos de verdadeira inspiração na peça, todos os outros momentos provavelmente foram falsos! Acredito firmemente que a natureza é uma força insuperável que não pode ser eternamente reprimida, mas, em vez disto, irromperá esporadicamente dando rédeas soltas à verdade, apesar de nossas vulgaridades. Além disso, é um indício, em grande parte, de que nossa sociedade não segue automaticamente as leis naturais, mas, ao contrário, tentamos e quase sempre conseguimos reprimi-las ou mudá-las. O ator que desejar atingir um talento artístico verdadeiro na sua profissão deve literalmente lutar pela verdade de suas convicções por toda sua vida, tanto no palco quanto fora dele. Ele não deve desistir até conseguir trazer ao palco o que todo ser humano produz naturalmente na vida

sábado, 15 de janeiro de 2011

APRESENTAÇÕES DRAMÁTICAS

A maioria das apresentações como parte do serviço de Adoração que são chamadas de Drama são na verdade apresentações dramáticas (mais precisamente apresentações teatrais). As diferentes categorias de apresentações dramáticas podem ser definidas das seguintes formas:

MONÓLOGO

Este tipo de apresentação dramática não envolve mais do que uma pessoa falando para a congregação. O ator memoriza a fala e apresenta um personagem (ou personagens) além dele mesmo. Este tipo de apresentação, como toda a outra deve ser bem ensaiada, e geralmente a pessoa veste um traje específico.

DIALOGO

O diálogo envolve 2 ou mais pessoas interagindo. Os atores memorizam a cena e os personagens. É necessário ensaiar para que a peça possa criar uma experiência importante para a congregação.

MÍMICA

A mímica é o tipo de apresentação em que não são pronunciadas palavras e geralmente não tem acompanhamento musical. Uma ou mais pessoas podem apresentar este tipo de expressão. O movimento físico é altamente estilizado e é o centro da experiência. Este tipo deve ser cuidadosamente ensaiado. Os atores normalmente usam maquiagem e traje específico para ajudar a focar a mensagem expressa em movimentos. Nesta categoria pode-se utilizar até mesmo um palhaço.

DANÇA

Como o cinema, a dança pode ser considerada prima do teatro. Ela foi incluída aqui, porque como no teatro, o principal instrumento de expressão é a pessoa. A dança tem seu foco no movimento e é acompanhada de música. A experiência vem da interação de música e movimento e pode envolver uma ou mais pessoas.

LEITURA INTERPRETATIVA

Leitura interpretativa ou dramática pode ser desempenhada por uma ou mais pessoas. O foco é a expressão vocal. Conseqüentemente, o movimento físico é limitado e o texto não é memorizado. Cada leitor tem o roteiro na mão e não interpreta um personagem. Os ensaios têm seu foco no tom da voz, no volume, no ritmo e na inflexão. Uma pessoa pode ler um poema, uma história ou um texto bíblico. Uma ou mais pessoas podem ler um pequeno diálogo ou uma peça separada em pequenas partes.

LEITURA TEATRAL

Uma leitura teatral não é um drama. É a compilação de pequenas peças ou "apresentações dramáticas" girando em torno de um tema comum. A leitura teatral é a combinação de apresentação física e leitura interpretativa. Este tipo envolve um grupo de pessoas que lêem de maneira interpretativa com os enredos em mãos, mas este tipo geralmente toma mais tempo do que a leitura interpretativa. Estas pequenas peças podem incluir diálogo, poesia ou histórias (a qual é oralmente interpretada e apresentada através da leitura) ou mímica, ou paródias ou uma combinação dos itens citados, geralmente utilizando música e talvez dança. Pode também incluir slides ou vídeo. Normalmente, o diálogo não é memorizado, mas é lido. Entretanto, os leitores teatrais devem ser cuidadosamente ensaiados. As pessoas envolvidas podem ou não interpretar um personagem.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Definições e ortografia



Às vezes as pessoas confundem drama com teatro, acreditando que drama e teatro são a mesma coisa. Existe uma diferença.
O drama é a literatura, o roteiro real, e inclui o enredo, o personagem, a reflexão, a cena e o diálogo. Quando os estudantes estudam o Drama, eles lêem e analisam roteiros.
O Teatro por outro lado, tem um contexto maior que inclui o Drama. O Teatro é a produção real e contém o Drama, todos os elementos da produção incluindo os atores, o espaço e a audiência. Nós não "fazemos" Drama, nós "fazemos" Teatro. Também, um Drama refere-se a um roteiro específico, enquanto um Teatro refere-se a um prédio.

THEATRE X THEATER (TEATRO com TRE no fim X TEATRO com TER no fim)

No livro "Sam Smiley no Teatro" ele diz que a Arte humana nos ajuda a entender a diferença de ortografia. A maneira certa de soletrar teatro é com TRE no fim, exceto em jornais e revistas cuja ortografia é com TER. Em outras palavras, o uso educado requer a ortografia francesa, com TRE e o uso jornalístico requer a ortografia alemã com TER. Também, as pessoas ás vezes diferem a ortografia para diferenciar um filme ou uma casa de shows. Ir ao teatro (TER) significa ir assistir a uma filmagem ou ir ao teatro (TRE) significa ir assistir um show ao vivo. Tudo isto é meio confuso, mas isto são ensaios sobre o teatro.

PLAYWRIGHT (dramaturgo) e PLAYWRITING (drama)

Um dramaturgo escreve peças. O termo playwright vem dos escritos de Aristóteles por volta de 325 AC. "Wright" significa arte/ofício escrever, escrito, escritura e “Play” em relação a teatro é obra, comédia, representar, fazer papel de. Então, um playwright é uma pessoa que escreve uma peça ou um drama. Entretanto, ele se empenha mais em escrever do que em atuar. Em outras palavras, ele está mais para escritor. Apesar de toda a confusão, lembre-se que um playwright é a pessoa e playwriting é o ato de escrever o drama.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

CONFLITO NO DRAMA

Se o teatro cria um mundo vivo e completo centrado nos seres humanos, então o conflito deve fazer parte do drama, porque a vida inclui conflito. O dicionário define conflito como:


Uma batalha prolongada; uma luta; choque.

Uma controvérsia; discordância; oposição.

Oposição ou funcionamento simultâneo de impulsos, desejos ou tendências exclusivas.

Choque; colisão.

O conflito é a oposição em formas e magnitudes variadas. O conflito não é uma ação ou força isoladas.O conflito acontece quando duas ou mais ações se inter-relacionam. No nosso esforço para entender a paz, muitas vezes nós assumimos que a paz é alcançada quando o conflito se dissipa.
As pessoas às vezes pensam na paz em termos de estática. Uma pessoa está em paz quando ele ou ela experimenta quietude na vida, quando as coisas não mudam ou não requerem mudança. Mas paz não é necessariamente estática. Para muitos, a paz se conecta a palavra equilíbrio e equilíbrio conecta-se à palavra ação. O objetivo de duas forças inter-relacionadas é procurar algum tipo de equilíbrio. Nos relacionamentos humanos, atingir o equilíbrio é atingir a justiça. A chave para atingir o equilíbrio é a reconciliação, pois as forças conflitantes necessariamente têm que encontrar um caminho para existirem juntas sem dissipação. Os antigos filósofos gregos viam o equilíbrio ou harmonia como uma oscilação de opostos alternados. A paz pode então ser vista como um processo de reconciliação entre forças conflitantes ativas as quais resultam em justiça ativa ou equilíbrio. A estática não é um objetivo realista na vida, porque a vida é um processo no tempo. Uma piscina que parece estagnada é um processo de evaporação e formas de vida florescem dentro dela. As células do nosso corpo continuam a morrer e a regenerar, nosso coração continua a contrair e a relaxar, o sol se levanta e se põe, as marés enchem e se esvaziam. Em um nível social, a economia sobe e desce, nós nos comunicamos bem e às vezes às vezes mal. Em um nível emocional, nós temos tristezas e alegrias, dor e prazer, necessidades e preenchimento das necessidades.Deve haver oposição em todas as coisas. Oposição de todo tipo significa conflito. Até mesmo fazer uma escolha envolve conflito. No nível físico, não podemos sobreviver sem enfrentar o conflito. Temos que comer e dormir. Em um nível mais abstrato, não podemos viver em sociedade sem lidar com o conflito. A nossa tarefa na vida é como lidar com o conflito.O ideal humano em lidar com o conflito é criar a paz. Em vários lugares as escrituras tentam nos ajudar, a saber, como lidar com o conflito e criar paz em nós mesmos e na nossa vida diária. Mas o conflito não vai embora; ele não pode ir. A paz, então, deve ser vista como um processo de obter equilíbrio na vida. Quando o conflito cria a injustiça, ser um pacificador significa se engajar ativamente em corrigir o equilíbrio daquela injustiça.Entretanto, para ser um pacificador, como corrigir o equilíbrio da injustiça é muito importante. Algumas pessoas acreditam que para corrigir o equilíbrio precisamos eliminar o inimigo. Isto é, para lidar com o conflito, precisamos encontrá-lo com a mesma magnitude daquele conflito. É importante entender que para existir a paz, equilíbrio significa afirmação e reconciliação. O conflito deve existir para que nós possamos viver. Mas para viver em paz, o conflito deve de alguma maneira ser transformado em uma afirmação de personalidade. O conflito deve ser transformado. A paz deve ser um processo contínuo de reconciliação. A paz é ativa. Porque o conflito é um processo vital da vida, ele deve ser uma parte do teatro. De outra forma, o teatro não seria capaz de criar uma experiência de existência humana. Explorando o relacionamento entre nós mesmos e Deus, entre nós mesmos e outras pessoas, entre nós mesmos e a natureza, entre nós mesmos e a sociedade, e entre nós mesmos e nós mesmos deve ser uma descoberta de como nós lidamos com o conflito.O drama nos ajuda a examinar na nossa própria vida-conflito. E a maior parte dos dramas procura um equilíbrio.O drama retrata o conflito e então de alguma maneira resolve este conflito. Também, o drama constantemente procura a justiça. Eu não posso pensar em nenhum drama que termine com o antagonista destruindo o protagonista e o público gostando disto.Mas o drama é também muito humano e muito pessoal. Através da experiência da produção, se identifica com os personagens e as situações. No Teatro, Robert Cohen escreve acerca do conflito no drama:A conspiração envolve suspense somente quando envolve alternativas e escolhas: Macbeth tem fortes razões para matar o rei Duncan e fortes razões para não matar; se ele tivesse somente a primeira ou a segunda opção, ele não iria projetar um conflito real e nós não o consideraríamos um personagem interessante. Nós estamos fascinados por ações do personagem à luz de ações que ele rejeita e o stress que ele tem de passar para tomar suas decisões. Em outras palavras, a trama compõe-se não somente de ações, mas também pela falta delas. As coisas que são rejeitadas não acontecem. A decisão de um personagem deve proceder das poderosas alternativas conflitantes se nós olharmos seu comportamento com empatia ao invés de com mera curiosidade. Ao olhar a ação de um personagem, a audiência deve também olhá-lo pensar; um escritor deve colocá-lo para pensar ao inseri-lo no conflito.O conflito pode ser gerado entre os personagens como também dentro deles; ele pode ser reduzido a uma situação central ou pode envolver muitas outras. Qualquer que seja o caso, o conflito concede aos personagens um alívio que permite ao público ver profundamente dentro da realidade humana. Para ver um personagem em guerra consigo ou em confronto com outro personagem, é ver como aquele personagem trabalha, e esta é a chave.O drama contém o conflito dos personagens, situações e/ou forças. O drama é estruturado para intensificar o conflito até que ele alcance um clímax quando o conflito necessariamente tem que resolvê-lo de alguma maneira.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Amadores Apaixonados

Eu sei, eu sei! O título deste artigo é redundante sim! Neste mundo ocidental de telecomunicações avançadas onde todos sabem algo sobre todos os assuntos mas não sabem nada ou quase nada sobre algum assunto em profundidade… vasto como o oceano e raso como um pires… Portanto, cabe aqui a redundância. O assunto hoje é teatro amador. Teatro feito por quem ama, por amante; por pessoas cheias de paixão por algo ou por alguém.

E não vamos entrar em um jogo de palavras, por favor! Profissionais de um lado, amadores do outro… não! É o tipo de comparação que não serve para teatro. Conheço tanto atores profissionais apaixonados pelo teatro como atores amadores mais profissionais do que os que tiram o sustento da arte. Fazer teatro sem paixão, é triste. É passar a vida em preto e branco sem aromas e sem a dádiva do olhar. É ver e não perceber. O primeiro abalo e você desmancha.
Portanto pergunto: você faz teatro? Se faz, por que faz? Porque não tem nada para fazer ou porque é legal ou porque aquela menina ou aquele menino faz e aí… você entende né? Ah! Já sei. Você faz teatro para se conhecer melhor… Você é uma pessoa muito só ou talvez alguém da igreja empurrou este “cargo” para você; para cuidar do pessoal do teatro…
Sinto muito dizer mas todas estas justificativas não sustentam uma produção artística teatral duradoura, realizadora. Não se tornará sequer uma manifestação artística autêntica. Não que este universo de encontros e desencontros, perdas e danos não exista; existe sim, faz parte da convivência comunitária. Mas quando os objetivos paralelos e pessoais de cada um, são mais fortes que o objetivo coletivo, seja a realização de um espetáculo ou a formação de um elenco fixo ou até mesmo a profissionalização do grupo (por que não?), enfim, a criação coletiva é uma tarefa por demais árdua; o respeito mútuo, o espírito de grupo, deve prevalecer.
O fazer teatral não depende só de técnica ou só de inspiração. Depende também, e muito, da ética de cada um. Por isso, quando me pedem para assistir uma peça feita por amadores, espero encontrar pessoas apaixonadas, amantes do que fazem e de Deus, a quem consagram aquele espetáculo. De outra forma, será um fazer teatral por obrigação, ou por necessidade. Um dever ou um entretenimento fácil que não resultará em crescimento para ninguém. E de entretenimento barato a nossa sociedade esta cheinha de opções.
Não perca tempo cara! Alugue uma fitinha e chame os amigos. E vê se pega uma fita legal, nada de papo cabeça que dá sono, não é? E enquanto você dorme, a vida passa…

sábado, 1 de janeiro de 2011

O Artista Maior

A Palavra diz: Pois, nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados quer potestades. Tudo foi criado por meio Dele e para Ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste. CL 1:16,17


Aleluia! Não poderíamos ter um professor melhor! Gostaria de dar ênfase neste texto, não somente a arte no reino de Deus, mas o compromisso que temos com aquilo que Ele nos permite desempenhar na sua obra. Quero dar ênfase ao compromisso que devemos ter com algo que não é nosso, mas sim do nosso Pai.
Nós, artistas, antes de desempenhar algo para o Senhor, precisamos pagar um preço. Preço de entregarmos as nossas vidas em santidade, amor e adoração constante. Quando dizemos constante quer dizer sempre, em todo tempo, sem pausas! É assim que devemos ser.
Quando falamos de compromisso, lembramos da nossa primeira aliança com o Senhor, o dia em que o aceitamos em nosso coração. Apartir deste dia, Deus deposita em nossas mãos TODO o seu reino. Que compromisso! Em Jeremias Deus nos dá uma advertência:
Ai daquele que realizar a obra do Senhor relaxadamente!
Que tremendo! Neste versículo encontramos tudo que se refere ao compromisso que temos com o Deus todo poderoso. É importante deixar claro que não devemos amar nossos ministérios acima de Deus. Já ouvi muita coisa do tipo:

Eu amo cantar!

Eu amo dançar!

Eu amo interpretar!

Tome cuidado com essas expressões! Tudo que fazemos na obra tem que ser por amor ao Pai, porque somos totalmente apaixonados por Jesus! Nós o servimos porque desejamos ardentemente adorá-lo e estar em sua presença com o que Ele confiou em nossas mãos: a arte!
Não faça nada se você acha o "seu" talento bonito, agradável, ou talvez porque mereça algum mérito próprio. Toda honra e glória pertencem ao Senhor. Ore a Deus e peça que Ele mude as suas motivações se elas forem errôneas.
Quero ir ainda mais fundo... Se você é um líder, seu grupo será aquilo que você é. Com a mesma intensidade que você buscar ao Senhor o seu grupo buscará também.